Agressão contra jornalistas alerta para o perigo do alto nível de intolerância e ignorância
O ataque de intolerância e fúria injustificado de que foi vitima a
jornalista Dalvana Mendes, na manha desta quarta-feira (19), no centro de São
Luís, e que por pouco e por muita sorte, não resultou em algo bem mais grave
não pode e não deve passar despercebido, ser relevado, esquecido ou minimizado.
As agressões físicas e verbais desferidas contra a jornalista, pelo
simples fato dela ser identificada como apoiadora, simpatizante, ou militante
da campanha do candidato a prefeito Eduardo Braide, alem de abrir um precedente
perigoso para que a intolerância e a violência tomem conta da disputa
eleitoral, mostra o risco e o perigo a que que estão expostos os comunicadores
e formadores de opinião que ousam tomar partido, assumir, escolher, defender e
trabalhar por uma proposta, uma candidatura e um nome.
É preciso garantir a ampla liberdade de expressão e de pensamento, nós
jornalistas, blogueiros e comunicadores não podemos mais aceitar que alguns
tentem usar a censura, a intolerância, a intimidação e violência como forma vã
de tentar calar as nossas vozes.
A jornalista estava no interior de uma lan house, no Centro de São Luís,
quando foi agredida fisicamente no pelo proprietário do estabelecimento. Após
perceber que Dalvana era simpatizante da candidatura de Eduardo Braide, ele se
apresentou como apoiador do candidato Edivaldo Holanda Jr (PDT) e começou a
agredir a jornalista.
Expresso aqui a minha solidariedade a colega Dalvana Mendes, ao mesmo
tempo em que repúdio toda e qualquer tentativa, ou ato de censura,
intolerância, intimidação ou violência praticado contra profissionais de
comunicação.
No último final de semana, mais precisamente no sábado (15), este
jornalista também foi vítima de agressões verbais gratuitas por conta de
intolerância política.
A intolerância dos derrotados
Sempre que venho a Miranda do Norte faço uma visita ao Bar do Teté,
finais de semana, datas comemorativas e feriados quase sempre estou em Miranda,
já era tradição reunir amigos e parentes para tomar uma cervejinha e jogar
conversa fora, no Teté, nos últimos 12 anos venho fazendo isso regularmente.
Neste periodo passaram se quatro eleições municipais e Teté sempre foi
oposição e eu situação, porém isso não interferia em nossa amizade.
Neste sábado (15), estava com familiares e amigos no Bar doTeté quando
por volta das 20h, fui surpreendido com Teté aos gritos pedindo que nós nos
retirássemos do local, porque segundo ele estávamos citando o nome de seu irmão
Joel Montelo em nossa conversa, ou melhor, segunda ele estávamos falando mal de
Joel.
Supreso com o injustificável ataque de fúria, tentei em vão justificar e
argumentar sobre o mal entendido, não havendo acordo pedi que somasse meu
débito, paguei e me retirei do local.
Antes de sair fui claro com Teté, enquanto vida tiver não mais colocarei
meus pés no citado estabelecimento comercial.
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